Há por vezes um espanto próprio
... que aparece quando não se está à espera, um ditado popular português que fala sobre quem não se sente e uma citação quase inocente, e descontextualizada, de Hannah Arendt nas primeiras páginas de um livro.
E de repente tudo isto junto me sugeriu uma característica singular do nosso tempo, o descuidado e a imprudência da repetição complacente de “verdades” triviais e vazias que promovem a confusão sem esperança e a insensibilidade que ganhamos todos os dias aos problemas e as vidas dos nossos concidadãos.
Em como estas "verdades" são propaladas por alguns órgãos de comunicação social, por partidos políticos da esquerda e da direita, fazedores de opinião e redes sociais. Como se o pensamento estivesse fora de todas as nossas actividades diárias.
Mas que andamos nós a fazer?
Criado/Created: 03-07-2018 [16:23]
Última actualização/Last updated: 27-11-2024 [17:00]
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Charters, T., "Há por vezes um espanto próprio": https://nexp.pt/ddr/espanto.html (03-07-2018 [16:23])
(c) Tiago Charters