O que mais gostei
... no debate autárquico das candidaturas à CML foi a dificuldade que transparece em todos os candidatos em expressar a sua credulidade numa redistribuição efectiva de propriedade.
Para garantir uma verdadeira circulação de poder, que a propriedade encerra, há que modificar o sistema fiscal e sucessório.
E não esquecer, e que fica sempre de fora nestes arranjos, a banca e o seu modo de operar, ganhos e quase nulas perdas, neste "negócio" que é o acesso, que se quer (?) ou deseja democrático, à propriedade.
Entre os dois extremos, a colectivização institucional e a privatização acumulativa, a mesma ideia de controlo, conformidade e pouca escolha. Dirão que não é bem assim, concordando provavelmente com o que o outro no que diz de si próprio, e que não bem assim, e que será de outra maneira, como toda a gente percebe.
De nada serve fazer circular o poder se forem mantidos os mesmos objectivos económicos a que temos sido habituados.
Criado/Created: 05-09-2021 [00:00]
Última actualização/Last updated: 14-02-2024 [10:25]
(c) Tiago Charters de Azevedo